Junho - 2009

Junho - 2009
“Aperfeiçoamento dos Santos, no Crescimento Espiritual e na Intimidade com Deus Vivendo a Verdadeira Mordomia.”

A Mordomia Cristã


Dentre vários textos bíblicos que servem para justificar a mordomia cristã, em qualquer tempo da história, ressaltamos o Salmo 24.1-2 e o Salmo 50.11.
Estes versos deixam bem claro que Deus é dono e Senhor de todas as coisas criadas, inclusive do ser humano, podendo exigir amor, fidelidade e devoção, que devem ser manifestações sinceras do nosso agradecido coração diante do nosso suserano.
No Novo Testamento a afirmação é a de que fomos comprados, 1 Pedro 1.17-20, com o precioso sangue de Jesus, que em sua morte rasgou o escrito da nossa dívida no pecado, Colossenses 2.14, podendo, por esse ato geneoso de amor, exgir de nos fidelidade e profundo senso de mordomia cristã.

I - Coceituação básica de mordomia:

O termo mordomia, do grego oikonomía, significa administração de um lar. No contexto da vida cristã mordomia é a administração dos deveres existenciais e espirituais, bem como dos bens pelos quais a pessoa é responsável.
No contexto bíblico, a pessoa que administra o lar é chamada de mordomo, oikonómos, ou de superintendente, èpítropos. Este conceito tem suas raízes na instituição da escravidão. O senhor nomeava um escravo para administrar seu lar e todo o seu patrimônio, inclusive delegando a ele a responsabilidade de ensinar e de disciplinar os membros da família, especialmente os outros escravos e as crianças. Um exemplo clássico desta situação é a posição de José na casa de Potifar, narrada em Gênesis 39.4-6.
A idéia comum de mordomia é encontrada em várias passagens do Novo Testamento, mais notadamente na parábola do administrador infiel, Lucas 16.1-8. Vale ressaltar que em Mateus 20.8 e em Lucas 12.42 vemos a confirmação do conceito de mordomia apresentado naquela parábola. A idéia de que o homem é mordomo de Deus no seu relacionamento com o mundo e sobre a sua própria vida é inerente a história da criação, Gênesis 1 a 3. É importante destacar o fato de que na narrativa da criação o homem é nomeado senhor de todas as coisas, menos de si próprio.
No Novo Testamento, o termo mordomia, quando não é usada em seu sentido mais comum para se referir a administração de bens, se refere à administração dos dons de Deus, especialmente à pregação do evangelho. Em 1 Pedro 4.10 o conceito de mordomia é ampliado, passando a incluir todos os cristãos e os dons espirituais que estes recebem de Deus para a consecução da vida e do ministério do cristão. Porém, vale ressaltar que a exigência feita aos mordomos de Deus, assim como aos mordomos dos homens, é a fidelidade. O cristão, principalmente, deve administrar aquilo que lhe foi confiado de acordo com as instruções recebidas da parte do seu Senhor, conforme alistadas na Bíblia Sagrada.
Um alerta cabível nesta conceituação é sobre a ênfase pós-moderna que a igreja tem dado à mordomia dos bens, a chamada Teologia da Prosperidade. Embora seja verdadeiramente bíblica, o perigo da Teologia da Prosperidade é que ela pode obscurecer o fato de que a mordomia básica do cristão é a do Evangelho Integral, que inclui toda a sua vida, principalmente a sua consciência cristã, a sua honestidade, a sua santidade e o seu testemunho, não somente o seu dinheiro.

II - Uma teologia financeira:

No estudo sobre mordomia, não podemos deixar de considerar a questão relacionada ao dinheiro, visto que a cristandade tem se desviado dos propósitos de Deus ou pela sonegação diabólica dos dízimos e ofertas ou pela busca desenfreada da prosperidade financeira.
Causa estranheza falar de teologia financeira, mas o fato de parecer estranho a união das palavras teologia e finanças é prova irrefutável de quão longe estamos de uma base bíblica sólida sobre o dinheiro e sobre a mordomia cristã.
A Bíblia está repleta de referências, de narrativas, de advertências e recomendações, de parábolas e de promessas sobre o assunto. Só que o "deus deste mundo", Satanás, cegou o nosso entendimento e o fez justamente por conhecer as conseqüências de uma teologia bíblica financeira adequada, as quais ele teme bastante.
Toda pobreza, seja do espírito, da alma ou do corpo, é resultado de desconhecimento da abundância que através da sua Palavra Deus nos promete. Quem não tem certeza de sua salvação ignora o que a Bíblia afirma a respeito da vida eterna, da qual já agora, aliás, pode usufruir.
Quem vive cheio de medo e de preocupações financeiras não entende as promessas bíblicas que Jesus fez sobre paz interior e sobre a herança que legou aos filhos de Deus. Aquele que vive preso a uma constante luta financeira é vítima de ignorância sobre as promessas bíblicas dirigidas a quem está em sintonia com as leis divinas referentes ao dinheiro.
O dinheiro foi inventado pelo homem como método racional de negociar. Cada governo estampa moedas ou imprime cédulas, lhes dando um valor estipulado, por meio das quais móveis e imóveis podem passar a pertencer a quem as possuir em quantidade suficiente para adquiri-los.
Até aí nada de errado. Só que o dinheiro não é neutro. Pelo poder que ele transfere ao seu possuidor e pelo mal decorrente que algumas das aquisições que ele permite inspira, a Bíblia o define como um ídolo, um senhor, um espírito. Enfim, o Texto Sagrado o define como um deus, Mateus 6.24.
Vale destacar os termos usados por Jesus para definir o relacionamento entre o homem e as riquezas: Servir, amar e devoção.
É necessário lembrar, ao lermos Mateus 6.24, que o assunto em consideração é dinheiro e não um personagem qualquer, a quem se deva servir, amar ou dedicar devoção. É assustador pensar e admitir que os dois senhores que requerem o nosso amor, a nossa lealdade e a nossa devoção são justamente estes: Deus e o dinheiro.
Eis a razão por que o dinheiro exerce tamanho poder sobre a vida do ser humano. Ele não é simplesmente um veículo de câmbio. É um deus que exige culto. É uma entidade passível de ser amada.
Jesus de modo muito claro ensina que as pessoas que amam o dinheiro aborrecem ao Senhor porque estes dois amores não combinam. São antagônicos e não podem existir juntos no mesmo coração. Assim como Jesus ensinou ser impossível beber do cálice do Senhor e do cálice dos demônios, ou sentar à Mesa do Senhor e à mesa dos demônios, da mesma forma é impossível servir a estes dois senhores: Deus e o dinheiro.
Quem ama verdadeiramente muda o seu senso de valor e se torna harmonioso com o objeto de seu amor. A medida do amor é a mesma do sacrifício. Portanto, o cristão que ama o dinheiro vive em permanente conflito. Diante do desafio de consagrar os dízimos, ele inventa mil razões "justas" para não dedicar a Deus o que lhe pertence, pois o seu amor ao dinheiro é mais forte e preponderante do que os ensinamentos da Palavra de Deus e do Evangelho.

Conclusão:

Sabemos que existe, como assevera o autor da nossa lição, muita resistência não apenas em relção aos dízimos e ofertas, mas em relação a mordomia como doutrina bíblica por parte de muitos cristãos.
São irmãs que precisam ser alcançados pela graça misericordiosa de Cristo, a fim de que aprendam na PalAvra de Deus como devem usar as suas vidas. Mordomia cristã está relacionada a utilização da mente, do corpo, do tempo e dos recursos materiais que o o Pai nos concede.
Não podemos inverter os valores, como o faz o teologismo denominado de Teologia da Prosperidade, que desvia o coração do cristão do foco principal, fazendo-o interessado nas bênçãos e na riqueza, ao invés de matê-lo intimamanete unido a Deus pela comunhão amorosa e sustentadora.
Precisamos incitar a igreja a desenvolver uma perspectiva bíblica e verdadeiramente cristã para a mordomia. Devemos ensinar aos nossos irmão que é o próprio Deus que nos sustenta, não os bens adquiridos ou os recursos materiais.
Somos sustentados por Deus e em gratideão ao Senhor por este amor provedor e sustentador nos consagramos a ele com inteireza, 2 Coríntios 8.3-5. Os nossos dízimos e ofertas devem ser apenas uma pequena expressão real e verdadeira de que reconhecemos que nossas vidas e nossos bens pertencem ao Senhor.


Pr. Valdir Oliveira Peixoto

“ Missões está no Coração de Deus”


Amados Irmãos músicos o ‘Talento’ que o Senhor deu a você é para ser usado nos campos. Você musicista que vê no seu ‘Talento’ um presente dado por Deus e que entende e que deve ser colocado ao serviço dEle, da obra. Chegou o momento de você refletir em todo o percurso de sua vida, as oportunidades que Deus tem lhes concedido e agora tomar uma decisão: ‘’Eu preciso fazer mais para Deus!’’ Da angústia própria de qualquer artista que quer ser adorador e brilhar não para sua glória, mas para honra e glória do Senhor.Deus quer mover os corações de músicos. Não para que vocês recebam aplausos de homens, mas para que todos vejam em cada um de vocês a luz de Cristo brilhar, pelo seu entusiasmo, sua dedicação e seu ’Talento’. Missões está no coração de Deus; e você foi escolhido para esta missão de Deus, semear o Evangelho através desta arte que abre portas: a música. Deus está falando ao seu coração meu Irmão musicista? Então vamos com preparo, competência
técnica, mas na total dependência do Espírito Santo, alcançar pessoas através do poder e da autoridade dAquele que nos salvou e ainda nos deu talento.
É a hora de levantar e se tornar um missionário músico. Ele está chamando.
Está na hora de transformarmos os ‘’Talentos’’ em dons. É tempo de executarmos as canções com as notas da própria vida. Que esse tempo não passe de você! Irmãos nos últimos tempos, muitos grupos musicais têm se despertado para fazer missões realizando viagens de apoio aos missionários, pois Deus tem chamado o seu povo para fazer algo diferente e transformador. É preciso despertarmos para o chamado de Deus, deixarmos nos influir com as coisas do céu. Observe e imite aqueles que vivem na pratica da verdade, em obediência a tudo que nos é peculiar.( Leia IITm 2: 20-22). Você é um missionário escolhido, contribua com orações e as ofertas - Vamos para o alvo!


-Moita bonita: Crescimento do Reino de Deus. Estejam sempre orando pelos obreiros e pela obra. _______________________________________________________ -Grupo Life: Ensaio aos Domingos as 15:00h. _______________________________________________________ -Grupo Eloim: Ensaio às Terça-firas as 20:00h. Uma nova benção do Senhor. _______________________________________________________ -Cesta do Amor: Vivendo o amor fraternal. Participe! _______________________________________________________ -Discipulado: Todas as Segunda-feiras às 20:00h. "CULTO - Celebração e Devoção" _______________________________________________________ -Núcleo de Estudos Bíblicos: Não perca tempo. Estude a Bíblia. Faça um estudo conosco. _______________________________________________________ -Escola Bíblica Dominical: Todos os Domingos as 08:00h. Não desperdice tempo. Venha pra EBD. _______________________________________________________ - União dos Adolescentes: Aos Sábados as 18:20h. _______________________________________________________ - União dos Jovens: Aos Domingos as 18:20h. _______________________________________________________ - Embaixadores do Rei: Às Segunda-feiras as 19:00h. _______________________________________________________ - Mensageiras do Rei: Às Terças-feiras as 19:30h. _______________________________________________________ - orbati.ning.com: A novidade da P.I.B.A.F. acesse e junte-se a nós! Acesse: orbati.ning.com _______________________________________________________ -pibaf.org: Chegou o nosso site pibaf.org, um site evangelizador, que vai propagar a Palavra de Deus através da Internet. Acesse: www.pibaf.org _______________________________________________________ - PIBAF TV: Quer assistir videos sádios e que falam do amor de Cristo na internet? Acesse o PIBAF TV: PIBAF TV. _______________________________________________________ - Reunião com os Introdutores dia 17/04. Compareça em nome de Jesus. _______________________________________________________ - 61ª Assembleia da Convenção Batista Sergipana Dia 17 de Abril na Igreja Batista em Orlando dantas. _______________________________________________________ - Ministério de Musica Dia de Lazer no Timbó dia 18/04! _______________________________________________________ - Intercâmbio UNA e Embaixada dia 21/04 - Lazer no Parque da Sementeira. _______________________________________________________ - Culto de Gratidão pelas Crianças Dia 25 de Abril. _______________________________________________________ - Conferências de Aniversário da Igreja Batista em Orlando dantas Dia 24 de Abril. Compareça em nome de Jesus Cristo! _______________________________________________________ - Núcleos de Oração: Quintas–Feira. Ás 20:00h. participe em seu Núcleo. _______________________________________________________ Culto de Intercessão: ‘Todas as Terças’ 8:00h Interceder é orar com intrepidez. - Venha! _______________________________________________________ Culto de Gratidão pelo Dia da EBD - Escola Bíblica Dominical Dia 26 de Abril. Compareça em nome de Jesus! _______________________________________________________

Núcleos de Oração nos Lares - Um benção de Deus para as famílias cristãs

Núcleos de Oração nos Lares - Um benção de Deus para as famílias cristãs
O lar cristão é aquele em que reina o amor. Deve haver prática do amor, amor que penetre todas as relações domésticas, manifestando-se por pequeninas expressões de atenção, bondade, abnegação e gentil cortesia. Assim, foram criados os Núcleos de Oração, uma manisfestação viva e verdadeira desse amor em nosso Senhor Jesus Cristo. Os Núcleos de Oração são uma benção do Senhor nosso Deus para todas as famílias da Primeira Igreja Batista em Albano Franco. É um momento único, onde todos os amados irmãos, se reunem para louvar ao Senhor na localidade próxima ao seu lar.
Todas as Quinta-feira às 20h.

Confira quais sãos os Núcleos de Oração:

- Lar dos Diáconos Leonardo e Elienai
Rua 147, N.º 12 - Conj. Albano Franco

- Lar do Diácono Pedro
Av. Coletora C, N.º 1783 - Conj. Albano Franco

Compareça em nome de Jesus!

A Palavra do Senhor

Manifesto Batista contra o Projeto de Lei PL-122/2006

Manifesto à Nação Brasileira Domingo, 20 de Maio de 2007 Sobre a Liberdade de Expressão e Orientação Sexual do Povo Brasileiro Diante da tramitação no Senado Federal do Projeto de Lei Complementar nº 122/2006, aprovado pela Câmara dos Deputados (PL 5003/2001), que pretende punir como crime qualquer tipo de reprovação ao homossexualismo, a Convenção Batista Brasileira manifesta a sua preocupação com o futuro da sociedade brasileira, caso a lei venha a ser aprovada. Preocupa ao povo batista a aprovação de uma lei que privilegia uma minoria, em detrimento do direito de todos. Reconhecemos o direito dos homossexuais a um tratamento digno e igualitário, ao mesmo tempo em que defendemos a liberdade fundamental de formar e exprimir juízos, favoráveis ou desfavoráveis, nas questões de orientação sexual. Entendem os batistas que a aprovação do referido Projeto de Lei pode resultar no aumento da subversão de valores morais e espirituais que destroem a família e enfraquecem a nação brasileira. Por isto, decidimos vir a público reafirmar nossas posições bíblicas e históricas sobre os princípios e os valores que sustentam a liberdade de consciência, as religiões e a vida em sociedade. 1- Cremos que todos têm direito, outorgado por Deus, de ser reconhecidos e aceitos como indivíduos, sem distinção de raça, cor, credo ou cultura; de ser parte digna e respeitada da comunidade; de ter a plena oportunidade de alcançar o seu potencial. Todas as pessoas foram criadas à imagem de Deus, razão porque merecem respeito, consideração, valor e dignidade. 2- Cremos no direito à liberdade de consciência e de expressão religiosa. Cada pessoa é plenamente livre perante Deus, em todas as questões de consciência e tem o direito de abraçar ou rejeitar religião, bem como de testemunhar sua fé religiosa, propagar e ensinar a verdade como a entenda, e até de mudar sua crença, sempre respeitando os direitos e as convicções dos outros. 3- Cremos que cada pessoa é preciosa, insubstituível e moralmente responsável perante Deus e o próximo. Cremos no direito à liberdade de escolha e aprovação dos princípios e dos valores que regem a convivência e a conduta, na família e na sociedade. 4- Cremos que Deus criou o ser humano, macho e fêmea, com direitos iguais e diferenças sexuais. Essas diferenças se baseiam na constituição física, na forma de ser, de perceber o mundo, de reagir e de relacionar-se. Deus criou macho e fêmea, para que se completem e cooperem com ele na criação e na formação da humanidade. Uma vez que, não podendo nos calar diante do alto risco de degradação social e do surgimento de perseguição religiosa motivada por aqueles que se sentirem discriminados: 1- Conclamamos os representantes do povo no Senado e nas demais instâncias da República, cidadãos e líderes de instituições sociais e religiosas, bem como os pais e formadores de opinião a que se unam para defender o respeito à pessoa e a garantia dos direitos individuais, lutando a favor de uma sociedade na qual prevaleça a dignidade de todos. 2- Conclamamos todos os cristãos a proclamar e ensinar toda a verdade, conforme revelada nas Sagradas Escrituras, inclusive as orientações nelas contidas sobre a natureza da sexualidade humana. Não podemos negar que Deus Criador, o Senhor dos senhores, justo Juiz de toda a terra, condena o homossexualismo, conquanto ame os que o praticam, oferecendo-lhes o perdão e a graça que restauram a dignidade humana. 3- Conclamamos todos os cidadãos a cultivar uma convivência pacífica e respeito ao próximo, mantendo a respeitabilidade e o pudor nas relações sociais. Reconhecemos que ninguém tem o direito de coibir a escolha sexual de quem quer que seja. No entanto, essa norma não pode impedir que qualquer cidadão tenha o direito de considerar impróprio e inconveniente ou de qualificar como imoral ou inaceitável o comportamento homossexual. A aprovação de uma lei não pode ferir as conquistas adquiridas na Declaração Universal dos Direitos Humanos, que afirma em seu artigo XIX: “Toda pessoa tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e idéias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras”. Conscientes do exercício da nossa cidadania, faremos tudo o que for possível e justo, a fim de que construamos uma sociedade cada vez mais firmada nos valores éticos, morais e espirituais inspirados nas Sagradas Escrituras. Assim sendo, unimos-nos aos demais esforços para salvar o Brasil da degradação moral e da perseguição religiosa, bem como deixarmos um legado de justiça, paz e prosperidade para as futuras gerações. Rio de Janeiro, maio de 2007

Assim é a historia desse lugar que chamamos casa de adoração. Foi edificada essa casa de adoração no dia 13 de janeiro de 2002, em celebração e oficialização de um Culto de Congregação a esta, do Deus Altíssimo. Esta agência anunciadora do verdadeiro evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo de Nazaré, começou com chamada de adoração pelo Grupo de Louvor Geração Eleita da IBOD, logo após uma oração feita pela Irmã Marlene da IBOD. Logo após uma palavra do Pastor Presidente da IBOD Gilton Alves de Aquino, teve uma leitura bíblica em Provérbios 19:21. Após o Culto de Congregação e Oficialização, a Congregação deu continuidade com a família de 4 pessoas, na época o Seminarista Valdir, com sua esposa Valneide e seus filhos Valdiclay e Viviane. Apartir dali o Espírito Santo foi trazendo as famílias para fazerem parte da missão nesta Igreja. Através da Pregação da Palavra, Evangelismo, Oração e Testemunho, Deus foi salvando vidas e fixando seus pilares para que esta sua obra hoje tenha como membros batizados 95 pessoas. Somos felizes por termos a certeza que foi o Senhor dos Exércitos que escolheu e santificou este lugar e seu nome estará aqui para sempre.


Ele Vem - Jackson Frazão

Missões 2008 - Que marcas sua Missão deixará no mundo?

Missões? Eis-me aqui, Eu VOU!!!

O ARREBATAMENTO (Narrado em Português)


domingo, 30 de novembro de 2008

Música: O Oscar vai para...

“O único ministro de música a quem o Senhor dirá ‘Muito bem, servo bom e fiel', é aquele cuja vida comprove o que a letra de suas músicas diz, e para quem a música era a parte menos importante de suas vidas. Glorificar o único que é digno precisa ser o alvo mais importante do ministro!” Keith Green.Alguns dias atrás, recebi um e-mail pedindo para que eu votasse em um determinado cantor que estaria concorrendo a um prêmio de música evangélica. A princípio, achei muito legal, afinal que bom sermos reconhecidos pelo nosso trabalho, que bacana termos uma divulgação maior das músicas evangélicas! Como seria válido colhermos o fruto de nosso “penoso trabalho” produzido em estúdios ou gravado ao vivo pelo país afora!Após me deliciar com pensamentos de reconhecimento e glória humanos, comecei a refletir no assunto e, de repente, o Espírito Santo começou a ministrar ao meu coração e a falar à minha mente, dizendo: Como é que homens, com suas boas intenções, podem julgar e até dar nota de classificação ao trabalho do Espírito Santo?Como poderia o Espírito Santo ser avaliado pelo que produziu na vida de adoração dos homens aos quais ele mesmo escolheu? Como é que cantores, evangélicos ou católicos, poderiam receber prêmios de reconhecimento por algo que foi produzido pela ação do Espírito Santo neles, e não por eles próprios?Fiquei pensando no Espírito Santo sentado em meio a uma grande platéia e recebendo uma nota “5”. É como se disséssemos que a ação do Espírito Santo no segundo ou terceiro colocado não foi muito forte, e por isso não mereceu o “pódio”. Como temos coragem humana a ponto de tomar posse e receber os “louros” da vitória por algo que não é nosso, mas dom de Deus!Será que não chegou a hora de começarmos a quebrar os troféus que nos dão? Será que não é chegado o momento de nossas vidas falarem mais alto que os arranjos de nossas músicas ou que as campanhas agressivas de marketing que usamos para sermos conhecidos como “ungidos”? Será que o poder e a autoridade do Espírito Santo não precisam ser maiores em nossas comunidades do que o valor que é pago para que nossas músicas sejam tocadas em determinadas rádios? Será que não chegou o momento de pregarmos contra o padrão do mundo que tomou conta do meio atual da música cristã?Li uma entrevista de Gregório McNutt recentemente, na qual ele dizia o seguinte: “O que me entristece no Brasil é o casamento do comércio com Jesus. Nunca se deve falar de Jesus na mesma frase em que se fala de dinheiro. Dinheiro é lixo comparado com Jesus. Temos que voltar para Jesus”.Dá para imaginar um conselho humano analisando o conteúdo dos salmos de Davi e Asafe? Será que não se está banalizando a vida do Espírito Santo em nós? Será que não estamos secularizando o que é Santo?Que alternativas temos? Podemos aceitar, desde já, uma convocação profética para colocar nossas vidas em ordem de acordo com o padrão e a vontade de Deus; podemos dizer um sonoro “não” quando nos sugerirem que somos merecedores de algum tipo de crédito.Isso não significa que faremos nosso trabalho sem qualquer preocupação com qualidade, mas que faremos “tudo” para a glória de Deus. Aí, sim, faremos sempre o melhor, porém não teremos que ficar ouvindo que somos bons.Precisamos constantemente perguntar a nós mesmos como podemos promover a revelação da verdade, e mudar nossos planos de acordo com as respostas. Por que eu canto? Por que quero gravar um CD? É para a glória de Deus ou para a glória própria? Para ser reconhecido e obter lucro? Em nós mesmos nada podemos, somos um engano total. Nosso brilho precisa urgentemente ser reflexo da glória de Deus presente em nós.Fico pensando no Espírito Santo de Deus recebendo a medalha de segundo colocado e na tristeza do coração de Deus ao ver o que estamos fazendo. Chega! Precisamos quebrar o troféu que fala que somos bons e criativos. Precisamos arremessar contra a parede o “bezerro de ouro” que mostra o quanto podemos fazer acontecer por nossas próprias forças. Precisamos voltar à simplicidade de nos parecer com Jesus e deixar o reconhecimento humano de lado.O Espírito Santo clama por sua igreja com gemidos inexprimíveis. E agora? Você ainda quer o troféu?“O único ministro de música a quem o Senhor dirá ‘Muito bem, servo bom e fiel', é aquele cuja vida comprove o que a letra de suas músicas diz, e para quem a música era a parte menos importante de suas vidas. Glorificar o único que é digno precisa ser o alvo mais importante do ministro!” Keith Green.

Por:Valdir Ávila Juniorfonte: adorar.net

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Alegria por toda Eternidade

"Tornaste o meu pranto em regozijo, tiraste o meu cilício, e me cingiste de alegria; "para que a minha alma te cantelouvores, e não se cale. Senhor, Deus meu, eu te louvarei para sempre" (Salmos 30:11, 12).

"Uma formiga pequena viaja na velocidade de 1/17 de uma milha por hora. A lua está 144.000 milhas longe da Terra. Sevocê pudesse estirar um fio de barbante da Terra até a lua, quanto tempo levaria para aquela formiga levar um grão deareia para a lua e voltar? Para sempre? Mas quanto tempo levaria aquela mesma formiga para remover a Terra inteirapara a lua, um grão de areia de cada vez? Nossa mente não pode conceber quanto tempo levaria. Mas, você sabia que otempo gasto por aquela formiga levando grão por grão de areia da terra para a lua, é apenas o início da eternidade? A eternidade é para sempre e sempre e sempre... Como um círculo, ela não tem fim. Você e eu gastaremos a eternidade em algum lugar. Você está se preparando para ela?" (DaveAtnip)
Os preparativos para o nosso futuro restringem-se ao pequenotempo que temos de vida aqui neste mundo ou levam em consideração, também, a toda a eternidade? Vivemos ansiosos pelos bens materiais que nos oferecerão conforto por alguns anos ou descansamos no Senhor, certos de que Ele suprirá todas as nossas necessidades, nos dará o melhor dessa terra e nos conduzirá em paz e alegria por todo o sempre? Quando procuramos colocar nossas vidas no altar de Deus, buscar Sua direção para tudo que fazemos e compartilhar cada uma das muitas bênçãos que dele recebemos, a nossa alegria se torna constante e sabemos que este regozijo se multiplicará por toda a eternidade.


Se os nossos dias são tristes, se os nossos planos fracassam, se nos sentimos solitários e sem esperanças, precisamos mudar rapidamente o rumo de nossas vidas. Provavelmente está faltando o principal ingrediente para a nossa felicidade -- Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador. Aqueles que tem o Senhor no coração costumam cantar: "Com Cristo no barco tudo vai muito bem." Isso é verdade, seja qual for a situação que estejam enfrentando.



Você quer ser feliz para sempre? Cristo é o porto de partida.




Fonte: Adoradores de Deus (http://www.renovada.anjosoft.com.br/)

O Louvor na Biblia

A música é uma forma de adoração. A Bíblia diz em Êxodo 15:1 “Então cantaram Moisés e os filhos de Israel este cântico ao Senhor, dizendo: Cantarei ao Senhor, porque gloriosamente triunfou; lançou no mar o cavalo e o seu cavaleiro.”
Uma das formas de louvar a Deus é através da música. A Bíblia diz em Salmos 33:1-3 “Regozijai-vos no Senhor, vós justos, pois aos retos fica bem o louvor. Louvai ao Senhor com harpa, cantai-lhe louvores com saltério de dez cordas. Cantai-lhe um cântico novo; tocai bem e com júbilo.” Salmos 81:1-2 “Cantai alegremente a Deus, nossa fortaleza; erguei alegres vozes ao Deus de Jacó. Entoai um salmo, e fazei soar o adufe, a suave harpa e o saltério.”
A música é uma formar de decorar as Escrituras. A Bíblia diz em Colossenses 3:16 “A palavra de Cristo habite em vós ricamente, em toda a sabedoria; ensinai-vos e admoestai-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, louvando a Deus com gratidão em vossos corações.”
Quem deve louvar a Deus e como? A Bíblia diz em Salmos 150:1-6 “Louvai ao Senhor! Louvai a Deus no seu santuário; louvai-o no firmamento do seu poder! Louvai-o pelos seus atos poderosos; louvai-o conforme a excelência da sua grandeza! Louvai-o ao som de trombeta; louvai-o com saltério e com harpa! Louvai-o com adufe e com danças; louvai-o com instrumentos de cordas e com flauta! Louvai-o com címbalos sonoros; louvai-o com címbalos altissonantes! Tudo quanto tem fôlego louve ao Senhor. Louvai ao Senhor!”
O louvor é uma oferta espiritual. A Bíblia diz em Hebreus 13:15 “Por ele, pois, ofereçamos sempre a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome.”
Louvar significa agradecer a Deus pelas suas muitas dádivas. A Bíblia diz em Salmos 103:2 “Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nenhum dos seus benefícios.”
Louve a Deus pelo seu perdão e por responder às nossas orações. A Bíblia diz em Salmos 65:1-3 “A ti, ó Deus, é devido o louvor em Sião; e a ti se pagará o voto. Ó tu que ouves a oração! a ti virá toda a carne. Prevalecem as iniqüidades contra mim; mas as nossas transgressões, tu as perdoarás.”
Toda a criação é como uma sinfonia louvando a Deus pelo que Ele faz por nós . A Bíblia diz em Salmos 148 “Louvai ao Senhor! Louvai ao Senhor desde o céu, louvai-o nas alturas! Louvai-o, todos os seus anjos; louvai-o, todas as suas hostes! Louvai-o, sol e lua; louvai-o, todas as estrelas luzentes! Louvai-o, céus dos céus, e as águas que estão sobre os céus! Louvem eles o nome do Senhor; pois ele deu ordem, e logo foram criados. Também ele os estabeleceu para todo sempre; e lhes fixou um limite que nenhum deles ultrapassará. Louvai ao Senhor desde a terra, vós, monstros marinhos e todos os abismos; fogo e saraiva, neve e vapor; vento tempestuoso que excuta a sua palavra; montes e todos os outeiros; árvores frutíferas e todos os cedros; feras e todo o gado; répteis e aves voadoras; reis da terra e todos os povos; príncipes e todos os juízes da terra; mancebos e donzelas; velhos e crianças! Louvem eles o nome do Senhor, pois só o seu nome é excelso; a sua glória é acima da terra e do céu. Ele também exalta o poder do seu povo, o louvor de todos os seus santos, dos filhos de Israel, um povo que lhe é chegado. Louvai ao Senhor!”
Podemos louvar a Deus porque Ele é poderoso. A Bíblia diz em Salmos 21:13 “Exalta-te, Senhor, na tua força; então cantaremos e louvaremos o teu poder.”
Uma boa forma de louvar a Deus é através da música. A Bíblia diz em Salmos 33:1-3 “Regozijai-vos no Senhor, vós justos, pois aos retos fica bem o louvor. Louvai ao Senhor com harpa, cantai-lhe louvores com saltério de dez cordas. Cantai-lhe um cântico novo; tocai bem e com júbilo.”
Louve a Deus ainda que o nosso coração esteja sofrendo. A Bíblia diz em Salmos 34:1-3 “Bendirei ao Senhor em todo o tempo; o seu louvor estará continuamente na minha boca. No Senhor se gloria a minha alma; ouçam-no os mansos e se alegrem. Engrandeci ao Senhor comigo, e juntos exaltemos o seu nome.”
Devemos louvar a Deus diariamente. A Bíblia diz em Salmos 61:8 “Assim cantarei louvores ao teu nome perpetuamente, para pagar os meus votos de dia em dia.”
Louve a Deus por transformar o desgosto em felicidade. A Bíblia diz em Salmos 30:11-12 “Tornaste o meu pranto em regozijo, tiraste o meu cilício, e me cingiste de alegria; para que a minha alma te cante louvores, e não se cale. Senhor, Deus meu, eu te louvarei para sempre.”
Louve a Deus pela Sua bondade. A Bíblia diz em Salmos 107:8-9 “Dêem graças ao Senhor pela sua benignidade, e pelas suas maravilhas para com os filhos dos homens! Pois ele satisfaz a alma sedenta, e enche de bens a alma faminta.”

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Estudos sobre o Apocalipse – Estudo 2

Coordenador: Diac. Adélio Silva Santos Silva

CONGREGAÇÃO BATISTA NO CONJUNTO MÉDICI





Assunto: Dados Gerais do Livro de Apocalipse

1 - Autores Prováveis :

a) O apóstolo João - 1.1,4,9-11
b) Um discípulo imediato de João que perpetuou sua tradição ;
c) João, o vidente

Destinatários:

As 7 igrejas da Ásia (em geral, fundadas por Paulo).
Data: 95 ou 96 d.C.
Local: Patmos - ilha vulcânica, rochosa e estéril, localizada a 56 km da costa da Ásia Menor (Turquia). Para lá eram enviados os prisioneiros na época do imperador romano Domiciano (81 a 96). Outra hipótese defendida por alguns é a de que João tenha estado lá em algum momento do governo de Nero (54-68).
Idioma: Grego (Ap.1.8; 21.6; 22.13). Tema:- Conflito entre o bem e o mal. A vitória de Cristo e a implantação do seu Reino.
Versículo-chave: Apc.1.7.
Versículo-esboço: Apc.1.19.

Características particulares: Único livro bíblico com bênção e maldição relacionados ao seu uso (1.3 e 22.18-19). Classificação - livro profético. (único do NT embora haja blocos proféticos em outros livros como em Mt.24, Mc.13, Lc.21, etc.). Personagem central - O Cordeiro.

Destaques: Verbo vencer (Apc. 2 e 3; 12.11; 15.2; 17.4; 21.7); Testemunho (Apc.1.2,9; 6.9; 12.11,17; 19.10; 20.4; 22.18,20). Verbo vir (referente à vinda de Cristo) (Apc. 1.4,7,8; 2.5,16; 3.3,11; 4.8; 22.20).

2 – Comparativo entre GÊNESIS X APOCALIPSE

Existe um paralelo evidente entre Gênesis e Apocalipse, conforme se observa pelos itens a seguir: GÊNESIS /APOCALIPSEInício - FimCriação da terra - Nova terraCriação do céu - Novo céuCriação do sol - A Nova Jerusalém não precisa do solVitória de Satanás - Derrota de SatanásAdão - CristoEva - Igreja (noiva)Entrada do pecado - Fim do pecadoMaldição - Fim da maldiçãoBloqueado caminho à árvore da vida - Acesso à árvore da vida.

3 - QUESTÕES DE INTERPRETAÇÃO TEXTO SIMBÓLICO OU LITERAL?

Este é um dos maiores dilemas que envolvem o estudo bíblico. O que é literal e o que é simbólico? Encontramos ambos os casos dentro das Escrituras. Então o problema se torna maior: como discernir o literal do simbólico? Tal tarefa nem sempre é fácil e, em algumas situações, parece impossível. Encontramos na bíblia diversas situações que envolvem o literalismo e o simbolismo:

Texto literal

É aquele que se refere a fatos. São histórias ou profecias. Se desconsiderarmos seu caráter literal, estaremos anulando as palavras de Deus. Por exemplo, a crucificação de Jesus está relatada em um texto literal (Mt.27).

Texto simbólico

É aquele que utiliza linguagem figurada. Por exemplo, a parábola do filho pródigo(Lc.15).Termo literal e simbólico alternadamenteUma palavra pode ser usada literalmente em uma passagem bíblica e como símbolo em outra. Por exemplo, as estrelas no Salmo 8.3 são literais. Em Apocalipse 1.20, as estrelas são simbólicas, representam anjos. Em Apocalipse 9.1, a estrela é simbólica e parece representar uma pessoa ou um anjo. Em Apocalipse 8.10-12, a estrela pode ser simbólica ou literal. Nesse caso, não podemos afirmar com certeza. Vemos, portanto, que uma palavra pode ser usada de várias formas na bíblia. Isso mostra que não podemos fazer uma regra e achar que toda estrela na bíblia seja um símbolo.

Texto literal e simbólico simultaneamente A história de Abraão é literal. O povo de Israel está aí para comprovar isso. Aquele episódio de Abraão levando Isaque para ser sacrificado é literal. Foi um fato histórico. Mas, ao mesmo tempo, usando de alegoria, Abraão pode representar Deus, Isaque pode ser visto como um símbolo de Jesus e o sacrifício pode representar a crucificação. Assim, um texto literal pode ter um aplicação simbólica. Desse modo podemos ver inúmeros fatos no Velho Testamento. É possível, numa visão simbólica, extrair-lhes as lições sem negar-lhes o aspecto literal. O batismo e a ceia mencionados na bíblia são literais e ao mesmo tempo simbólicos. São fatos ocorridos mas sempre representando uma realidade espiritual. O mesmo acontece com a ceia do Senhor. Símbolo com mais de um sentido alternadamente Alguns termos, quando usados como símbolos, podem ter um sentido em um texto e sentido diferente ou até contrário em outra passagem. Por exemplo, o leão representa Cristo em um texto (Ap.5.5) e Satanás em outro (I Pd.5.8). A "estrela da manhã" representa Cristo em um texto (Apc.22.16) e o Diabo em outro (Is.14.12). Não temos nisso nenhuma confusão. Um símbolo é usado na bíblia como um recurso didático e não de forma mística, como se aquele animal estivesse "consagrado" para representar sempre determinada pessoa. Não podemos, portanto, fazer uma regra. Cada texto pode apresentar uma situação diferente. Existem porém, elementos na literatura ou na tradição judaica que nos permitem enxergar alguns padrões de simbologia, conforme veremos na seqüência.

O SIMBOLISMO NO APOCALIPSE

João viu realidades espirituais indescritíveis. Notamos seu esforço para explicar o que estava vendo, ouvindo e sentindo. Ele faz diversas comparações na tentativa de transmitir aos leitores suas impressões. Assim, os termos "como", "semelhante" e o verbo "parecer" são utilizados para dar uma idéia das extraordinárias visões do autor. Em outros momentos ele não faz comparações explícitas mas usa as figuras de forma direta, fazendo comparações implícitas. Algumas ocorrências de "como" - 1.10,14,15; 2.18,27; 4.1,6,7; 6.1,6,12,13. Algumas ocorrências de "semelhante" - 1.13; 2.18; 4.3,6,7. Verbo "parecer" - 9.19. Os símbolos usados pelo autor eram bem familiares para os seus destinatários. Livros selados, trombetas, carros puxados por cavalos, letras gregas, tudo isso era do conhecimento das pessoas que receberiam o Apocalipse. Ao lermos, precisamos saber o que cada coisa significa e qual era o seu sentido naquela época. Talvez não consigamos isso para todos os itens envolvidos, mas este é o caminho a ser trilhado pelo intérprete. Quando pensamos em livros, logo imaginamos blocos de páginas de papel envolvidas por capas protetoras. Os livros mencionados em Apocalipse, porém, eram rolos de pergaminho, peles de animais. Eram livros selados. Quando pensamos em selo, logo imaginamos pequenos adesivos utilizados pelos correios. Porém, os selos do apocalipse são lacres, a exemplo daqueles que os reis usavam para fechar suas correspondências, de modo que as mesmas não pudessem ser violadas no meio do caminho. O selo tinha a marca do anel do rei. Portanto, se alguém o quebrasse, não poderia fazer outro igual para substituí-lo. Estes são apenas alguns exemplos para mostrar que a interpretação do Apocalipse, como também de outras passagens bíblicas, depende muito do conhecimento sobre a antigüidade, principalmente do que se refere ao povo judeu, sua história, seus costumes e tradições. Sem esse conhecimento, sempre correremos o risco das interpretações anacrônicas. Não podemos interpretar o texto bíblico apenas com o sentido atual das palavras ou com base no gosto ou na opinião pessoal. A hermenêutica agradece. O simbolismo do Apocalipse utiliza como figuras: fenômenos naturais, cores, minerais (pedras preciosas), animais, relações humanas e até nomes significativos da história judaica como Jezabel e Balaão.

4 – FENÔMENOS OU ELEMENTOS NATURAIS E SEUS SIGNIFICADOS ELEMENTO - SIGNIFICADO - OBSERVAÇÃOAr - Vida - É nossa necessidade mais urgenteTempestade - (raios, trovões, relâmpagos, saraiva) - Perturbações na vida .Fogo - Purificação ou destruição Pedras preciosas Algumas vezes representa pessoas. .Mar - Insegurança, perigo, algo sinistro. oposto da terra firme. Ensino mundano

5 - CÔRES E SEUS SIGNIFICADOS COR SIGNIFICADO OBSERVAÇÃO Preto - Luto, sofrimento Vermelho (sangue) Morte ou redenção relacionado a Cristo às vezesVermelho - (púrpura) Realeza roupa dos reis Amarelo pálido - Fome Amarelo ouro Santidade de Deus Obs. elementos do tabernáculoVerde - Esperança Branco Pureza, justiça Trono, vestes, cabelos, etc.

NUMEROLOGIA (ver estudo 1 - Abaixo) A bíblia utiliza muito o simbolismo numérico. O livro de Apocalipse usa tal recurso de forma intensa, principalmente o número 7. Temos 7 igrejas, 7 candeeiros, 7 selos, 7 anjos, 7 trombetas, 7 taças, 7 espíritos, 7 estrelas, etc.

6 - PRINCIPAIS CORRENTES DE INTERPRETAÇÃO DO APOCALIPSE

6.1 – Pretérita. Afirma que todo o apocalipse já se cumpriu. Seus defensores vêem o Império Romano como a representação dos inimigos descritos no livro. A queda do Império teria sido então o ápice do juízo divino profetizado por João. A destruição de Jerusalém, no ano 70 d.C., também é vinculada ao Apocalipse por aqueles que localizam sua escrita durante o período de Nero (54-68 d.C.).

6.2 – Futurista. Os futuristas projetam todo o cumprimento do Apocalipse para os últimos dos últimos dias, às vésperas da consumação dos séculos. Afirmam que nada se cumpriu nem está se cumprindo, mas tudo se cumprirá repentinamente no futuro e em um curto espaço de tempo. Esta é a mais escatológica das interpretações, no sentido mais extremo da palavra.

6.3 – Histórica. Essa corrente defende a tese de que o Apocalipse vem se cumprindo desde os dias de João até o fim dos séculos. São muitos os que concordam com essa posição. Entretanto, surgem muitas dificuldades e divergências quando se tenta uma identificação entre os fatos ou personagens históricos e os relatos apocalípticos.

6.4 – Simbólica, ou espiritual. Os adeptos dessa visão se abstêm de fazer ligações entre as profecias e os fatos. Procuram apenas extrair do Apocalipse as lições e os princípios morais ou espirituais ali contidos. Não devemos tomar uma postura extremista nessa questão, mas buscar uma visão equilibrada, que pode levar em conta todas as quatro correntes de interpretação. Cremos em um cumprimento histórico que, automaticamente, engloba a visão pretérita e a futurista. Por exemplo, as cartas às 7 igrejas se referiam a problemas existentes nos dias de João. Está cumprido. Entretanto, os princípios espirituais ali presentes são perfeitamente aplicáveis aos nossos dias. Pela sua infinita sabedoria, Deus nos deixou uma Palavra que não perde sua validade.

7 – AS SETE DISPENSAÇÕES (cfe. sugerido pelo autor José Marcílio da Silva) Para melhor compreender o campo da escatologia bíblica, faz-se necessário um resumido estudo sobre as sete dispensações, sabendo que, a última dispensação é para o futuro.Segundo o Pr. Severino Pedro da Silva, em seu livro “Escatologia”, uma dispensação “é um período em que o homem é experimentado em relação à sua obediência a alguma revelação especial da vontade tanto permissiva como diretiva de Deus”.A palavra dispensação deriva do termo grego “oikonimia” que por sua vez significa economia que é a “boa ordem na administração na despesa de uma casa”. Assim, podemos também entender que dispensação é a ordem como as coisas acontecem na história, revelando gradualmente a vontade divina com relação aos seus planos.As sete dispensações são:

7.1 – Dispensação da Inocência

Seu início deu-se na criação e findou-se na queda de Adão. O tempo não é revelado.

7.2 – Dispensação da Consciência

Esta dispensação começou em Gn. 3 e durou cerca de 1656 anos: de zero (0 ) a 1656 a.C., abrangendo o período desde a queda do homem até o dilúvio; Gn. 7.21,22.

7.3 – Dispensação do Governo Humano

Esta dispensação começou em Gn. 8.20 e perdurou cerca de 427 anos. Desde o tempo do Dilúvio até a dispersão dos homens sobre a superfície da terra, sendo consolidada com a chamada de Abraão; Gn. 10.15; 11.10-19;12.1.

7.4 – Dispensação Patriarcal

Teve início com a Aliança de Deus com Abraão, cerca de 1963 a.C., ou seja, 427 anos depois do dilúvio. Sua duração foi de 430 anos; Gl. 3.17; Hb. 11.9,13. A palavra chave é PROMESSA. Por meio desta dispensação, Abraão e seus descendentes vieram a ser herdeiros da promessa.

7.5 – Dispensação da Lei

Ela teve início em Êx. 19.8, quando o povo de Israel proclamou dizendo que “tudo que o Senhor falou, faremos.” Sua extensão é de 1430 anos. Do Sinai ao Calvário; do Êxodo à cruz.

7.6 – Dispensação da graça.

Esta dispensação começou com a morte e ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo e terminará em plenitude com o arrebatamento da Igreja; porém, oficialmente falando, seus efeitos continuarão até Apocalipse 8.1-4.

7.7 – Dispensação do Reino

Esta dispensação terá, de acordo com a própria escritura, a duração de 1.000 anos; Ap. 20.1-6. É também chamada de a dispensação do Governo Divino.
Esta dispensação é algo para o futuro, logo após o julgamento das nações descrito em Mt. 25.31-46, e antes do Juízo do Grande Trono Branco (GTB).
Neste ponto, é que se encontra a essência do entendimento do campo da escatologia bíblica, ou seja, compreender o que Deus traçou para o futuro da Igreja, Israel e dos gentios.
Esta última dispensação, que é a juntura do presente século e do vindouro, fornece um nítido exemplo de sobreposição das dispensações, isto é, que às vezes há um período transitório entre uma e outra.

Fontes de Pesquisas: Bíblia SagradaEstudos da Internet sem autoriaNovo Testamento Interpretado (Russel N Champlin)Manual Bíblico (Halley)Apocalipse Já! (William R Goetz)A teologia de Jesus Cristo (Almir dos S Gonçalves).

terça-feira, 3 de junho de 2008

Estudos sobre o Apocalipse - Estudo 1

Por: Adélio Silva Santos (CONGREGAÇÃO BATISTA NO CONJUNTO MÉDICI)









Introdução

1 - A palavra grega apokaluptein significa "descobrir", "desvendar". O "apokalupsis", pois, é uma revelação ou desvendamento, é uma "Visão profética". É um tipo de pensamento que surgiu no judaísmo posterior e no cristianismo antigo foi designado também por esse nome (entre os anos de 164 A.C e 120 D.C). Os livros apocalípticos foram escritos para mostrar e descrever eventos futuros preditos, que poriam fim ao domínio do mal no mundo, de forma repentina, com o triunfo dos justos para viverem em um mundo renovado em uma nova era, sob o domínio total do Rei Jesus Cristo.
Propósito psicológico dos escritos: ajudar os judeus (e cristãos) a resistirem a tiranos terrenos e a nações abusivas mediante intervenção divina. Isto foi baseado na crença de que os poderes políticos de Roma e outras potências estrangeiras eram controlados por forças diabólicas. Deus no final prevaleceria. Os livros apocalípticos crêem no fim próximo, fortalecendo dessa forma o povo de Deus para enfrentar as perseguições.
2 – Toda literatura apocalíptica aborda questões relativas aos "tempos do fim", o término do "mundo"(sistema) conforme o conhecemos e o começo do "estado eterno". Fala das condições que haverão nos últimos tempos, nos tempos futuros, com seus dias de angústias e tempestades, iniciando-se uma nova era.
Os escritos apocalípticos cristãos refletem o desapontamento dos discípulos de Cristo por não ter se materializado seu reino em sua própria época. Logo passaram a encarar os acontecimentos de sua época (perseguições) como necessários à inauguração de um reino que se estabeleceria no futuro, no "tempo da volta de Cristo" ou "parousia". Isto preencheu um vazio psicológico pois tem mantido, de lá para cá, acesa a esperança da sua vinda, permitindo à Igreja santa sua marcha vitoriosa pela história.
Para uma nação que rejeitou o Messias, sua crença cristianizada na expectativa da sua segunda vinda passou a dominar a igreja primitiva. A ansiedade com que aguardavam uma volta imediata de Jesus haveria de desfazer o erro de sua "rejeição". Então a literatura apocalíptica descreve a morte lenta do antigo sistema mundano e o nascimento da nova era que se seguirá.
Do ponto de vista "atual" ou "presente", tal literatura oferece força espiritual para passar pelas aflições, desapontamentos e pressões desta era maldosa. A antevisão da vitória final, enche de certeza de que os terrores passarão a qualquer momento. Os escritos bíblicos garantem que os adversários de Deus não escaparão do julgamento final e que a esperança de um governo justo de cumprirá.

3 – Características dos escritos apocalípticos:

São sempre reveladores (ali há revelações, sonhos, visões, viagens celestiais em espírito, tudo o que ultrapassa a normalidade da mente humana limitada). Assim é que todos os acontecimentos a partir da sua enunciação têm-se mostrado fielmente cumpridos e confirmados pela história mística secular;
São de cunho profético e histórico /didático/instrutivo (apesar de sua expectativa de cumprimento profético inquestionável, revelam verdades que representaram e representam "meios" de ensino e aprendizagem do que Deus deseja ensinar ao seu povo/nação);
Usam verdades místicas e simbólicas ao invés de verdades físicas e literais. A fé religiosa pode ser ensinada com habilidade, mesmo sem o uso básico de acontecimentos históricos reais do passado ou proféticos. Para isto são utilizados símbolos. Exemplo disso são as parábolas de Jesus. No livro de Daniel, por exemplo, a imagem com dez dedos, de barro e ferro representa os reinos e federações do mundo embora não seja uma verdade literal. No capítulo 9 do Apocalipse de João, os gafanhotos e escorpiões não são insetos literais mas simbólicos, assim como os cavaleiros do sexto capítulo. Estão, sim associados aos julgamentos divinos e condições gerais que precedem a "parousia".
Livros apocalíptivos são dualistas . Retratam a criação como algo envolvendo luta mortal ente duas forças cósmicas: uma boa e outra má. Entre Deus e Satanás. Anjos e demônios. Razão absoluta e Erro absoluto. Os partidários humanos do confronto sairão perdedores ou ganhadores. Envolve o confronto entre duas eras: A presente, de Satanás, e a futura, do Messias de Deus. Pecado e degradação. Perdição de almas e salvação de almas. Confronto entre o mundo pervertido atual e o mundo do domínio espiritual de paz, santidade e bem-estar espiritual. No final, o espiritual, de Deus, prevalecerá sobre o humano e terreno, de Satanás.. Os escritos apocalípticos apresentam aos homens o desafio de escolherem a Deus e seu caminho, a sua era, rejeitando o que Satanás tenha a oferecer-lhes.
Os livros apocalípticos são deterministas. A vitória eventual do mundo vindouro sobre o mundo presente , do bem sobre o mal , é algo determinado pela mão de Deus. Seu triunfo é seguro e inevitável embora pareça demorar-se. O processo histórico está do lado do bem e de Deus e nada pode alterar tal fato, pois esta é a vontade do Todo Poderoso. O fim de Satanás e seu sistema está definido em "dia e hora".
Os livros apocalípticos são ao mesmo tempo altamente otimistas e pessimistas. Ao exporem as coisas horríveis que acontecerão e o quadro triste de depravação, garantem que fluirá um mundo opostamente resplendente e belo. Ao cataclisma se seguirá a ordem e o progresso eternos sob as ordens do Altíssimo.
São intensamente éticos. Convocam os homens a abandonarem seus pecados se optam para participarem da glória de Deus. Terão sua justa oportunidade.

4 – Literatura apocalíptica

Velho Testamento: Isaías 24-27; Eze 38-39; Daniel; Joel 2-3; Zac 12-14
Novo Testamento: Marcos 13; Mat 24; II Tess; Apocalipse de João
Livros Apócrifos(não fazem parte da Bíblia Sagrada) : I Enoque; Assunção de Moisés; II Enoque; II Baruque; III Baruque

Apêndice :
Os números e seu sentido na cultura judaica. A listagem abaixo é de certa forma sugestiva, apesar de representar formatização verdadeira, mas não absolutamente atual, uma vez que se apóia no contexto cultural do panorama bíblico vigente às épocas da elaboração dos escritos.
.
1 – Um utiliza-se para transmitir o conceito da unidade de Deus, por exemplo Deut. 6:4. Um também expressa a unidade entre Cristo e o pai (João 10:30), a união entre os discípulos e a deidade, e a unidade que existe entre os Cristãos (João 17:21). Um também expressa a unidade de propósito (Lucas 10:40).

2 – Dois pode ser um número tanto de unidade como de divisão. O homem e a mulher formam uma unidade básica da família. Os animais se associam por pares e entram na arca de dois em dois. Duas pessoas trabalham juntas em companheirismo por exemplo os espias de Josué. No sinai foi dado duas tabuas de pedras com as leis. Dois também significa Confirmação ou Testemunho. Jesus envia os discípulos de dois em dois. No Antigo Testamento era necessário duas testemunhas para se confirmarem quaisquer situações, para então levar-se aos representantes da lei.

3 – Três É natural associarmos o número três com a trindade Divina. O número três é também associado aos atos potentes de Deus (Ex.19:11). Deus ressuscitou Cristo dos mortos ao terceiro dia. Três dos discípulos desfrutam de uma posição privilegiada de intimidade com Cristo. No Golgota haviam três cruzes.

4 – Quatro é o número dos lados de um quadrado. O nome divino de Yahvéh tem quatro letras (YHWH). Quatro eram os rios que saiam do jardim do Édem, a terra tem quatro ângulos de onde sopram os quatro ventos. Na visão de Ezequiel da Glória de Deus ele viu quatro seres viventes.
5 – Cinco e Dez e seus múltiplos, aparecem frequentemente devido que na Palestina se emprega o sistema decimal. No Antigo Testamento são mencionados Dez patriarcas antes do dilúvio. Os egípcios sofreram dez pragas e existem dez mandamentos. Na parábola de Lucas 15:8 a mulher possuía 10 dracmas, e na parábola das minas se menciona dez minas, dez serventes e dez cidades (Lucas 19:11-27). Das dez virgens, cinco eram prudentes e cinco insensatas (Mat. 25:2). Cinco passarinhos se vendiam por quatro. O número dez portanto significa completo. Cinco representa também os cinco ferimentos de Jesus na Cruz (mãos, pés o lado), por isso é o número do sacrifício.
6 – Seis no relato da criação, Deus criou o homem e a mulher no sexto dia. Seis dias foi dado ao homem para trabalhar. O Servo hebreu tinha que servir durante seis anos para ser liberto. Em conseqüência o número seis está intimamente associado com o homem. O número seis também representa a imperfeição, pois vem antes do sete que é o número da perfeição.

7 – Sete ocupa um lugar proeminente entre os números das Sagradas Escrituras e está associado com a idéia de consumação, cumprimento e perfeição. No relato da criação Deus descansou da sua obra no sétimo dia, e o santificou. Isto serviu de modelo: - para o dia de repouso em que o homem devia se abster do trabalho; - para o ano sabático e também para o ano jubileu, que seguia um período de sete vezes sete anos. As festas dos pães asmos e do tabernáculo duravam sete dias. O dia da expiação correspondia ao sétimo mês.

8 – Oito representa um novo Marco, um novo Momento a partir de uma determinada situação, uma nova dispensação começará no mundo espiritual. I Pedro 3:20 conta que oito pessoas se salvaram na arca de Noé. A circuncisão do filho varão se dava ao oitavo dia. Na visão que Ezequiel teve do novo templo os sacerdotes sacrificavam no oitavo dia (43:27).
9 – Nove representa uma promessa, por isso a mulher espera nove meses para dar a luz. Nove também é o número do mistério e dos anjos.

10 – Dez ver cinco.

12 – Doze o ano Hebreu estava dividido em doze meses, o dia em doze horas. Israel teve doze filhos e doze tribos. Cristo elegeu doze apóstolos. Doze está ligado aos propósitos eletivos de Deus. Doze também significa a plenitude, uma ação direta da divindade. Quando Jesus multiplicou os pães e os peixes, sobejaram 12 cestos, a cidade celestial tem doze fundamentos.

13 – Treze tem duplo significado ; 1. Libertação. O livro de Juizes acusa o levante de Treze libertadores. Em Ester, quando o povo de Deus se vingou era dia Treze. Obs. A libertação dos escravos no Brasil deu-se no dia Treze. Treze é muitas vezes usado como o número da traição, pois a mesa da última Ceia, haviam treze, mas um traiu ao Senhor e se suicidou.

14 – Quatorze representa a restauração, isto pode ser visto na genealogia de Mateus, em que as investidas de Deus, visando a restauração de Israel estão divididas de quatorze em quatorze gerações. O capitulo quatorze de Zacarias fala da estrondosa restauração de Israel.

40 – Quarenta é o número da provação e tentação. O dilúvio durou quarenta dias e quarenta noites. Israel caminhou quarenta anos no deserto. Moisés, permaneceu quarenta dias no Monte Sinai. Após o batismo Jesus foi tentado por quarenta dias no deserto.

70 – Setenta representa a administração do mundo por parte de Deus. Após o dilúvio o mundo foi repovoado por meio de setenta descendentes de Noé. Setenta pessoas desceram ao Egito junto com Jacó, foi nomeado setenta anciãos para ajudar Moisés a administrar Israel no deserto. O povo de Judá passou setenta anos de exílio na Babilônia. Jesus enviou setenta e disse que se devia perdoar setenta vezes sete.

100 – Cem é o resultado de dez vezes dez, o número do absoluto e da plenitude.

666 – Seissentos e sessenta e seis é o número da besta em Apocalipse 13:18.

1000 – Mil representa o incalculável, o perfeito e a eternidade


Fonte de Pesquisa: Bílblia Sagrada; Antigo Testamento Interpretado (Russel N Champlin); Novo Testamento Interpretado (Russel N Champlin); Manual Bíblico(Halley)


Agradecemos aos amados irmãos da Congregação Batistno no Conjunto Medici através do amado irmão Adélio, pela amável colaborção que o nosso Deus Vivo continue abençoando a todos os amados.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

V Acampamento - Uma benção para todos os irmãos


O V Acampamento da primeira Igreja Batista em Albano Franco foi um sucesso, uma verdadeira benção para todos os irmãos. Veja como foi o acamp 2008 foi bom e divertido no fotoblog: http://acamp2008.gigafoto.com.br
O fotoblog é muito legal, com fotos, videos do Acampamento. Tem atéuma rádio. Confira!

Fazendo Cristo conhecido

Fazendo Cristo conhecido
O evangelismo é um trabalho para todos os Cristãos em todo o mundo. A Bíblia diz em Mateus 28:19-20 “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.” Compartilhar Jesus Cristo com outros deve ser parte do nosso estilo de vida. A Bíblia diz em Colossenses 1:26-29 “O mistério que esteve oculto dos séculos, e das gerações; mas agora foi manifesto aos seus santos, a quem Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, a esperança da glória; o qual nós anunciamos, admoestando a todo homem, e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, para que apresentemos todo homem perfeito em Cristo; para isso também trabalho, lutando segundo a sua eficácia, que opera em mim poderosamente.” As Boas Novas devem ser pregadas em toda a parte antes de Jesus voltar. A Bíblia diz em Mateus 24:14 “E este evangelho do reino será pregado no mundo inteiro, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim.” Aqui no Albano Franco não é diferente, temos aqui em nossa Igreja um grupo de evangelizadores, sobre a liderança do irmão Diac. Paulo, que tem levado a palavra do Senhor a todos aqueles que ainda não a conheceram. Não precisa ser sofisticado, ou ter muitos diplomas para compartilhar Jesus Cristo com outros. A Bíblia diz em 1 Coríntios 2:1-5 “E eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não fui com sublimidade de palavras ou de sabedoria. Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado. E eu estive convosco em fraqueza, e em temor, e em grande tremor. A minha linguagem e a minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria, mas em demonstração do Espírito de poder; para que a vossa fé não se apoiasse na sabedoria dos homens, mas no poder de Deus.” Deus nos chama a ser representantes de Jesus. A Bíblia diz em 2 Coríntios 5:20 “De sorte que somos embaixadores por Cristo, como se Deus por nós vos exortasse. Rogamo-vos, pois, por Cristo que vos reconcilieis com Deus.” Evangelismo é falar sobre Cristo, mas é também ser um modelo da verdade. A Bíblia diz em Marcos 16:15 “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho a toda criatura.” . A Bíblia diz em João 13:35 “Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros.” Evangelismo é mais que pregar e dar testemunho. A Bíblia diz em Isaías 61:1 “O Espírito do Senhor Deus está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas-novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos.”

Boas Novas

Missões Mundiais